
A preocupação com a crise ambiental fez com
que surgisse a mobilização da sociedade, exigindo soluções e mudanças. Na década
de 60, a partir dos movimentos contraculturais, surgiu o movimento ecológico que
começou a elaborar a proposta da EDUCAÇÃO AMBIENTAL (EA) como ferramenta de
mudanças nas relações do homem como o ambiente.
A
EDUCAÇÃO AMBIENTAL (EA) surge como resposta à preocupação da sociedade com o
futuro da vida.
Sua proposta
principal é a de estimular o surgimento de uma cultura de ligação entre
natureza e sociedade, através da formação de uma atitude ecológica nas pessoas.
Um dos seus fundamentos é a visão socioambiental, que afirma que o meio
ambiente é um espaço de relações, é um campo de interações culturais, sociais e
naturais.
O processo
educativo proposto pela EA objetiva a formação de sujeitos capazes de
compreender a sua realidade e agir nela de forma consciente. Sua meta é a
formação de sujeitos ecológicos.
Segundo Carlos Aquino Educação
Ambiental não se trata de um tipo especial de educação, mas, de um processo
contínuo e longo de aprendizagem, de uma filosofia de trabalho, de um estado de
espírito em que todos: família, escola e sociedade, devem estar envolvidos. O
objetivo da Educação Ambiental não entra em conflito com os objetivos do
sistema escolar, pelo contrário, ambos se direcionam para a formação integral
do indivíduo, enquanto cidadão inserido na sociedade e no meio ambiente.