terça-feira, 15 de maio de 2012

Plásticos mais baratos a partir da biomassa

Uma equipe de engenheiros químicos e pesquisadores da Universidade de Massachusetts Amherst e da Universidade de Delaware descobriu uma nova maneira de produzir garrafas plásticas a partir de biomassa (restos orgânicos variados), em vez de petróleo. A pesquisa foi publicada na revista Catálise ACS, uma publicação da Sociedade Americana de Química.
A descoberta demonstrou uma maneira eficiente e renovável de produzir o produto químico p-xileno, usado na fabricação do PET (polietileno tereftalato), que é atualmente matéria-prima de muitos produtos, incluindo garrafas de refrigerante, embalagens de alimentos, fibras sintéticas para roupas e até mesmo peças automotivas.
"Você pode misturar nossa química renovável com o material à base de petróleo e o consumidor não seria capaz de dizer a diferença", afirmou ao portal da Universidade de Delaware, Paul J. Dauenhauer, professor assistente de engenharia química na Amherst.
Segundo os engenheiros, o processo utiliza um catalisador de zeólito que é capaz de transformar a glicose em p-xileno, numa reação de três passos dentro de um reator de biomassa de alta temperatura. Para eles, o estudo é um grande avanço, uma vez que, outros métodos de produção renovável p-xileno são caros ou ineficientes devido a baixos rendimentos.
"Nossa descoberta mostra um notável potencial para plásticos verdes, principalmente os utilizados para distribuir refrigerantes e água", apontou Dion Vlachos, diretor da Universidade de Delaware do Centro de Catálise para a Energia Inovação (CCEI). "Essa tecnologia poderia reduzir significativamente os custos de produção para os fabricantes de plásticos de fontes renováveis."
                                                        Reciclagem
A ideia garante a fabricação de plásticos na ausência do petróleo. Contudo, é preciso o cuidado de reciclá-los, pois mesmo originados de matéria biológica, eles têm a mesma resistência dos plásticos derivados de petróleo e não se degradam naturalmente.
Fonte: MSN Verde / Portal EcoD


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